D. João VI criou a Sesmaria do Ouro, em 1815, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, obteve a Sesmaria do Cambuhy então localizada nos “Sertões de Araraquara”; em 1817 foi criada a Freguesia de São Bento de Araraquara, em área territorial das  Sesmarias do Cambuhy e Baguassú; elevada a condição de Villa em 1832 e à cidade somente em 1889.

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     O imperador D. Pedro I doou muitas terras ao ilustre senhor Conselheiro e Desembargador Bernardo Avelino Gavião Peixoto, seu herdeiro, portanto, as terras do Mattão faziam parte das sesmarias do Cambuhy, do Baguassú.

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     Com a chegada dos primeiros fazendeiros em 1890, vindos da região de Itú, Porto Feliz, Capivari, Tietê, Piracicaba e região, passando por São Carlos e Araraquara para comprar terras nas "bandas de cá", devido a expansão da cultura cafeeira rumo ao Oeste Paulista. Os irmãos Silveira Leite- Ismael, Theophilo, Francisco, Antônio e Sérgio adquiriram os primeiros lotes de terra no espigão de Pau D'Alho e, ali, assentaram suas famílias para o cultivo de café - principal produto da economia regional, até o ano de 1929.

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     Outros fazendeiros foram chegando, entre eles Amador Pires, Antônio da Silva Coelho, Theophilo Dias de Toledo e seu irmão Mathias, José Hyppolito Fernandes, Leão Pio de Freitas, Augusto dos Santos; Januário Malzoni e seus irmãos Domingos e Núncio; Joakim Gabriel de Carvalho e Fermino Franco Júnior.

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     Criado o Arraial do Pau D'Alho, em 1891, na área denominada Campo de Água Vermelha reuniram-se na Fazenda Laranjeiras, sob a liderança do senhor Theófilo Dias de Toledo e seu irmão, Mathias Dias de Toledo, para cuidar, junto a Innocêncio Antônio da Costa e sua mulher d. Anna Maria de Jesus; de outro lado, como fabriqueiro da capela: Antônio Lourenço Correa; da compra de 10 alqueires de terra, no valor de: 1.000$000 (um conto de réis). 

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    No dia 13 de fevereiro de 1892, reunidos em Araraquara, na casa do Coronel João de Almeida Leite Moraes, quase todos esses mesmos fazendeiros, resolveram fundar assim um Arraial, para o qual escolheram um Padroeiro - Senhor Bom Jesus das Palmeiras. No Cartório de Araraquara o contrato de compra e venda da referida área foi registrado, onde viria a ser constituído o Patrimônio do Senhor Bom Jesus das Palmeiras; depois, foi consolidada a denominação de Senhor Bom Jesus de Mattão, ou, simplesmente, Mattão.

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     O nome "Mattão" tem sua origem devido a presença (naquele tempo!) de matas imensas (com espécies pertencentes à Mata Atlântica) que cobriam toda a região que, partindo dos “Campos de Araraquara” se estendiam até as barrancas do Rio Grande, hoje, Rio Paraná.

   O processo de emancipação política começa a ganhar corpo entre os moradores do lugar. E assim foi:

•   25 de março de 1895, foi construída uma pequena capela e cemitério na antiga Villa, onde foi celebrada a primeira missa e plantado um Cruzeiro, símbolo da criação do Arraial e sua Consagração ao Bom Jesus;

•   07 maio de 1897, é criado o Distrito de Paz de “Mattão”, com base na Lei        nº499;

•   27 de agosto de 1898, nasce o "Município de Matão", pela Lei Estadual nº567, antes pertencente à Comarca de Araraquara. Lei de autoria do Deputado Estadual Toledo Malta.

•   28 de março de 1899, instala-se a Câmara Municipal, e com ela o Município de Matão; foram escolhidos na primeira eleição municipal os seis primeiros vereadores, são eles: Leopoldino Martins Meira de Andrade (Presidente), Theóphilo Dias de Toledo, Ottoni Correa, José Hyppolito Fernandes, José Pio Correa da Silva e Cairbar de Souza Schutel que seria logo a seguir escolhido o primeiro Intendente Geral do Município.

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     A partir de novembro de 1899, com a Proclamação da República, chegam ao Governo os republicanos históricos que permaneceriam em evidência até 1930, terminando assim, o ciclo governamental chamado de República Velha - com a ascensão a presidente o gaúcho Getúlio Vargas.